Volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade
Oi, quem fala é a Aline! espero que estejam firmes, por aqui seguimos na construção da Batalha das Musas, ainda inspiradas pelo Curso de Black Feminism com Angela Davis. 😍✊Procure saber mais sobre Angela Davis e sobre o Curso Internacional Decolonial Black Feminism in The Americas... fundamental nesse contexto do século XXI.
Mas, voltei aqui para fazer um convite à reflexão, já que estamos falando desse contexto de tanta informação, quando todo mundo tá buscando acesso a milhões de coisas (e são tantas as opções!) Pra melhorar, a gente precisa fazer escolhas conscientes... quero dizer, é praticamente impossível não se perder no meio do caminho... Nessas horas, faz bem se perguntar: "o que estou fazendo tem a ver com o meu propósito?"
Nosso desafio é manter conexão com o nosso propósito, pois são tantas as possibilidades e tanta pressão externa que, muitas das vezes, perdemos de vista o nosso intuito, a nossa intenção. Quero dizer, o que nos leva a fazer aquilo que estamos realizando agora?...
Existem 4 palavras que possivelmente causam impacto no seu dia-a-dia:
Já parou pra pensar nisso? a questão é que não fomos educados para esse novo contexto, e agora precisamos desenvolver algumas competências, como: centramento, constância, resiliência emocional.
Centramento: O ato de centrar significa determinar o eixo de uma peça, é fazer coincidir uma série de centros para formar um eixo, no caso, as nossas metas e nossos objetivos representam os "centros", enquanto o nosso propósito representa o eixo.
Por exemplo, na Batalha das Musas, o nosso propósito é contribuir para o desenvolvimento das MC's de uma forma geral, criando uma nova escola de rap no RJ, onde a mulher possa ser vista com integridade e tenha a sua voz ouvida e respeitada.
Nossos objetivos são: empoderar mulheres em batalhas de MC's, criar um ponto de encontro para dar voz às versadoras, e fomentar o diálogo do Hip Hop com museus no RJ. De um modo geral, as metas envolvem a realização de temporadas em museus, exposição de fotografia, produção de vídeos e apresentações, levantando uma série de reflexões sobre os papéis sociais de gênero; para atingir essas metas, há um monte de tarefas a serem agendadas e feitas. O problema surge quando novas tarefas urgentes vão aparecendo no caminho, e a gente não consegue cumprir os prazos. Isso acontece muito com pessoas autônomas, porque na vida cotidiana é preciso ter muita disciplina para decidir as tarefas conectadas com o propósito.
Constância é a qualidade da pessoa que não falta a uma tarefa. É a frequência, a assiduidade, e também a obstinação, a persistência. Quando penso em constância, geralmente me vem na cabeça a imagem de um bebê tentando andar, ou falar... Quando somos bebês, não temos medo de errar, por isso não desistimos de aprender. Na nossa sociedade, não aprendemos a lidar bem com o erro, assim como não toleramos muito a dor. As pessoas crescem e adquirem uma vergonha imensa de errar, mas imagina se um bebê desistisse de aprender a andar por causa das quedas?... Se quando criança, a gente desanimasse de aprender a falar porque dá vergonha errar, ou porque é difícil tentar?... Parece fundamental vivenciar o caminho de aprendizagem, antes de querer estar no topo. É um caminho de muitas descobertas!
Resiliência é o resultado de um processo de aprendizagens de vida. Qualquer pessoa está apta a desenvolvê-la - a capacidade da pessoa em lidar com situações adversas, superar pressões, obstáculos e problemas, e reagir positivamente a eles sem entrar em conflito psicológico ou emocional. A palavra vem da Física, referindo-se ao nível de resistência que um material pode sofrer frente às pressões sofridas e sua capacidade de retornar ao estado original sem a ocorrência de dano ou ruptura.
Podem inventar essa ladainha de sexo frágil, mas sabemos que frágil é esse argumento. A vida nos coloca perante a tantos desafios que somente nós mesmas somos capazes de superar...! Novamente tomarei como exemplo a Batalha das Musas, pois ao criar espaços onde podemos errar, aprender, sorrir, chorar, acertar; onde podemos nos conhecemos, falar e escutar... quando criamos este espaço, nós, mulheres, mostramos o quanto somos resilientes.
Estou realmente feliz com esse novo desafio... ♥
Acompanhem Batalha das Musas na fanpage!
Dúvidas? Sugestões? comente na barra, ou mande um email para batalhadasmus@gmail.com
Até breve!
 |
| ("Muros inclinados são pontes" Angela Davis / Fonte: Internet) |
Mas, voltei aqui para fazer um convite à reflexão, já que estamos falando desse contexto de tanta informação, quando todo mundo tá buscando acesso a milhões de coisas (e são tantas as opções!) Pra melhorar, a gente precisa fazer escolhas conscientes... quero dizer, é praticamente impossível não se perder no meio do caminho... Nessas horas, faz bem se perguntar: "o que estou fazendo tem a ver com o meu propósito?"
Nosso desafio é manter conexão com o nosso propósito, pois são tantas as possibilidades e tanta pressão externa que, muitas das vezes, perdemos de vista o nosso intuito, a nossa intenção. Quero dizer, o que nos leva a fazer aquilo que estamos realizando agora?...
Existem 4 palavras que possivelmente causam impacto no seu dia-a-dia:
Volatilidade, incerteza, complexidade, ambiguidade.
Já parou pra pensar nisso? a questão é que não fomos educados para esse novo contexto, e agora precisamos desenvolver algumas competências, como: centramento, constância, resiliência emocional.
Centramento: O ato de centrar significa determinar o eixo de uma peça, é fazer coincidir uma série de centros para formar um eixo, no caso, as nossas metas e nossos objetivos representam os "centros", enquanto o nosso propósito representa o eixo.
Por exemplo, na Batalha das Musas, o nosso propósito é contribuir para o desenvolvimento das MC's de uma forma geral, criando uma nova escola de rap no RJ, onde a mulher possa ser vista com integridade e tenha a sua voz ouvida e respeitada.
 |
| (Azzy e Lya se abraçam na Batalha das Musas / Foto: João Jardim) |
Nossos objetivos são: empoderar mulheres em batalhas de MC's, criar um ponto de encontro para dar voz às versadoras, e fomentar o diálogo do Hip Hop com museus no RJ. De um modo geral, as metas envolvem a realização de temporadas em museus, exposição de fotografia, produção de vídeos e apresentações, levantando uma série de reflexões sobre os papéis sociais de gênero; para atingir essas metas, há um monte de tarefas a serem agendadas e feitas. O problema surge quando novas tarefas urgentes vão aparecendo no caminho, e a gente não consegue cumprir os prazos. Isso acontece muito com pessoas autônomas, porque na vida cotidiana é preciso ter muita disciplina para decidir as tarefas conectadas com o propósito.
Antes do celular, antes da roupa, antes do carro, antes da casa… vem o investimento em nós.
Na nossa educação.
No nosso autodesenvolvimento.
No nosso autoconhecimento.
Naquilo que não podem tirar de nós.
Naquilo que não podem tirar de você.
No seu real empoderamento.
No resgate da sua força, da sua auto estima e da coragem para você expressar a sua verdade no mundo.
 |
| (Mika Mikaelli / Foto: Luisa Vergara Wasserman) |
Constância é a qualidade da pessoa que não falta a uma tarefa. É a frequência, a assiduidade, e também a obstinação, a persistência. Quando penso em constância, geralmente me vem na cabeça a imagem de um bebê tentando andar, ou falar... Quando somos bebês, não temos medo de errar, por isso não desistimos de aprender. Na nossa sociedade, não aprendemos a lidar bem com o erro, assim como não toleramos muito a dor. As pessoas crescem e adquirem uma vergonha imensa de errar, mas imagina se um bebê desistisse de aprender a andar por causa das quedas?... Se quando criança, a gente desanimasse de aprender a falar porque dá vergonha errar, ou porque é difícil tentar?... Parece fundamental vivenciar o caminho de aprendizagem, antes de querer estar no topo. É um caminho de muitas descobertas!
Resiliência é o resultado de um processo de aprendizagens de vida. Qualquer pessoa está apta a desenvolvê-la - a capacidade da pessoa em lidar com situações adversas, superar pressões, obstáculos e problemas, e reagir positivamente a eles sem entrar em conflito psicológico ou emocional. A palavra vem da Física, referindo-se ao nível de resistência que um material pode sofrer frente às pressões sofridas e sua capacidade de retornar ao estado original sem a ocorrência de dano ou ruptura.
Podem inventar essa ladainha de sexo frágil, mas sabemos que frágil é esse argumento. A vida nos coloca perante a tantos desafios que somente nós mesmas somos capazes de superar...! Novamente tomarei como exemplo a Batalha das Musas, pois ao criar espaços onde podemos errar, aprender, sorrir, chorar, acertar; onde podemos nos conhecemos, falar e escutar... quando criamos este espaço, nós, mulheres, mostramos o quanto somos resilientes.
Estou realmente feliz com esse novo desafio... ♥
Dúvidas? Sugestões? comente na barra, ou mande um email para batalhadasmus@gmail.com
Até breve!
Comentários
Postar um comentário